- Idade das rochas e correlação geológica através dos fósseis
- Fósseis e processos de fossilização
- Quadro de identificação dos principais grupos fósseis e icnofósseis
- Em busca dos fósseis...
- Tabela Cronoestratigráfica Resumida
- Tabela Cronoestratigráfica Extensa
- Biografias de Personalidades Famosas no Domínio das Geociências em Portugal
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Material didáctico
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Moldagem
Moldagem: Processo tafonómico, fóssil-diagenético (isto é, pós-enterramento) originador de reproduções, em negativo ou positivo, de superfícies ou cavidades de elementos somáticos (do corpo) ou de vestígios de actividade orgânica de organismos do passado.
Sempre que existam superfícies ou cavidades passíveis de serem cobertas ou preenchidas, mais frequentemente por sedimentos finos e plásticos, é possível obter moldes e contramoldes.
A moldagem é um processo tafonómico que, em contexto geológico (isto é, pós-enterramento) e por processos puramente geológicos, gera réplicas de estruturas biogénicas (i.e., estruturas originadas por organismos).
Por moldagem, obtêm-se fósseis a partir de fósseis (de elementos biogénicos enterrados) pré-existentes. Daqui resulta que, por moldagem, ao longo da fossilização pode haver replicação de informação biológica (sob a forma de moldes) por processos geológicos.
Em contextos não paleontológicos, um molde é normalmente entendido como um modelo, em negativo, no qual se vazam metais fundidos, ou qualquer outro material adequado, a fim de reproduzir uma peça mecânica ou qualquer outro objecto.
Em Paleontologia distinguem-se, normalmente, os seguintes resultados dos processos de moldagem (isto é, moldes):
Molde interno
Molde de superfícies ou de cavidades interiores de estruturas somáticas ou de vestígios de actividade orgânica. Os moldes internos são formados pelo material que ocupa a cavidade interior de uma qualquer estrutura, reproduzindo (em negativo) a sua forma e os seus relevos.
Molde externo
Molde de superfícies ou de cavidades exteriores de estruturas somáticas ou de vestígios de actividade orgânica. Os moldes externos são constituídos pelo material que cobre a superfície externa de uma qualquer estrutura, reproduzindo (em negativo) a sua forma e os seus relevos (a sua ornamentação).
Contramolde
O preenchimento de um molde (interno ou externo), a sua positivação, dá origem a uma réplica do elemento original (em positivo), mas constituída por material distinto do inicial: um contramolde.
Da positivação de um molde interno resulta uma réplica do interior do elemento moldado (contramolde interno). Da positivação de um molde externo, resulta uma reprodução da superfície externa (contramolde externo).
A positivação de um molde pode resultar de processos geológicos (contramolde natural) ou de técnicas laboratoriais de preparação e de estudo dos fósseis, usando, por exemplo, gesso ou silicone (contramoldes artificiais).
Sempre que existam superfícies ou cavidades passíveis de serem cobertas ou preenchidas, mais frequentemente por sedimentos finos e plásticos, é possível obter moldes e contramoldes.
A moldagem é um processo tafonómico que, em contexto geológico (isto é, pós-enterramento) e por processos puramente geológicos, gera réplicas de estruturas biogénicas (i.e., estruturas originadas por organismos).
Por moldagem, obtêm-se fósseis a partir de fósseis (de elementos biogénicos enterrados) pré-existentes. Daqui resulta que, por moldagem, ao longo da fossilização pode haver replicação de informação biológica (sob a forma de moldes) por processos geológicos.
Em contextos não paleontológicos, um molde é normalmente entendido como um modelo, em negativo, no qual se vazam metais fundidos, ou qualquer outro material adequado, a fim de reproduzir uma peça mecânica ou qualquer outro objecto.
Em Paleontologia distinguem-se, normalmente, os seguintes resultados dos processos de moldagem (isto é, moldes):
Molde interno
Molde de superfícies ou de cavidades interiores de estruturas somáticas ou de vestígios de actividade orgânica. Os moldes internos são formados pelo material que ocupa a cavidade interior de uma qualquer estrutura, reproduzindo (em negativo) a sua forma e os seus relevos.
Molde externo
Molde de superfícies ou de cavidades exteriores de estruturas somáticas ou de vestígios de actividade orgânica. Os moldes externos são constituídos pelo material que cobre a superfície externa de uma qualquer estrutura, reproduzindo (em negativo) a sua forma e os seus relevos (a sua ornamentação).
Contramolde
O preenchimento de um molde (interno ou externo), a sua positivação, dá origem a uma réplica do elemento original (em positivo), mas constituída por material distinto do inicial: um contramolde.
Da positivação de um molde interno resulta uma réplica do interior do elemento moldado (contramolde interno). Da positivação de um molde externo, resulta uma reprodução da superfície externa (contramolde externo).
A positivação de um molde pode resultar de processos geológicos (contramolde natural) ou de técnicas laboratoriais de preparação e de estudo dos fósseis, usando, por exemplo, gesso ou silicone (contramoldes artificiais).
Geodiversidade
Geodiversidade: A geodiversidade (ou diversidade geológica) é a variedade (a diversidade) de elementos e de processos geológicos, sob qualquer forma, a qualquer escala e a qualquer nível de integração, existente no planeta Terra.
O conceito de geodiversidade é um conceito integrador fundamental que engloba todos os materiais e fenómenos geológicos que dão corpo ao Planeta e o modificam (a sua estrutura e a sua superfície) e que, em conjugação com a biodiversidade, define a essência material da Terra e o modo como ela se transforma e evolui.
Geoconservação: Todas e quaisquer acções empreendidas no sentido de preservar e de defender a geodiversidade.
Património geológico: O conjunto dos aspectos e de exemplos concretos de geodiversidade, aos mais diversos níveis, que, por esta ou por aquela razão, se entendeu salvaguardar por meio de medidas especiais protecção, tal como consignadas na legislação específica de cada país.
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Geologia e geodiversidade
A Geologia é a ciência que estuda o planeta Terra, os materiais que o constituem, a sua estrutura e dinâmica interna, os agentes e os processos que modelam a sua superfície, a sua história, a sua evolução, etc., etc.
Quando observamos o mundo físico que nos rodeia, sobre o qual caminhamos, no campo ou na cidade, aquilo de que imediatamente nos apercebemos é da enorme variedade de elementos e de processos geológicos que o constituem: as rochas e os minerais, os vales e as montanhas, os rios, a erosão costeira, os estratos sedimentares e os vulcões, as arribas litorais, os sismos e os tsunamis, as dunas, o carvão e o petróleo... etc. etc., etc., em suma a geodiversidade!
Tal como sucede com a biodiversidade, a geodiversidade é o valor máximo a proteger no que toca à Geologia e não apenas aqueles locais e aspectos geológicos por todos considerados magníficos e, por isso mesmo, expressamente classificados e protegidos por lei. Ou seja, o que há que proteger é a geodiversidade e não apenas o património geológico.
Só o respeito pela geodiversidade poderá assegurar a gestão equilibrada dos recursos geológicos (por exemplo: carvão, petróleo, areia para construção), a utilização racional dos recursos geo-hídricos (exemplo: águas subterrâneas), a protecção eficaz nos ambientes naturais - em paralelo com o respeito pela biodiversidade - para usufruto e bem-estar de todos, hoje e no futuro, etc., etc.
Os fósseis, enquanto objectos geológicos, são parte integrante e importante da geodiversidade. As jazidas paleontológicas, o contexto geológico em que os fósseis ocorrem, também são geodiversidade. A diversidade paleontológica, por via da paleobiodiversidade, da biodiversidade representada no registo fóssil, é fundamental pois é um dos mais importantes e mais óbvios elementos de ligação entre a geodiversidade e a biodiversidade.
Assim, ser-se paleontólogo ou aficionado da Paleontologia e dos fósseis implica respeitar a Natureza, e cuidar e proteger - activamente! - os locais onde estes ocorrem. Implica, conscientemente, evitar comportamentos passíveis de danificar os locais fossilíferos e não recolher fósseis ou outros materiais geológicos, que possam levar à destruição e/ou ao empobrecendo irremediável das jazidas paleontológicas. Implica divulgar-se activamente esta atitude de geoconservação, de respeito pela Natureza, e, desse modo, contribuir para a preservação das jazidas fossilíferas para usufruto de todos e para a sua conservação para as gerações futuras.
O conceito de geodiversidade é um conceito integrador fundamental que engloba todos os materiais e fenómenos geológicos que dão corpo ao Planeta e o modificam (a sua estrutura e a sua superfície) e que, em conjugação com a biodiversidade, define a essência material da Terra e o modo como ela se transforma e evolui.
Geoconservação: Todas e quaisquer acções empreendidas no sentido de preservar e de defender a geodiversidade.
Património geológico: O conjunto dos aspectos e de exemplos concretos de geodiversidade, aos mais diversos níveis, que, por esta ou por aquela razão, se entendeu salvaguardar por meio de medidas especiais protecção, tal como consignadas na legislação específica de cada país.
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Geologia e geodiversidade
A Geologia é a ciência que estuda o planeta Terra, os materiais que o constituem, a sua estrutura e dinâmica interna, os agentes e os processos que modelam a sua superfície, a sua história, a sua evolução, etc., etc.
Quando observamos o mundo físico que nos rodeia, sobre o qual caminhamos, no campo ou na cidade, aquilo de que imediatamente nos apercebemos é da enorme variedade de elementos e de processos geológicos que o constituem: as rochas e os minerais, os vales e as montanhas, os rios, a erosão costeira, os estratos sedimentares e os vulcões, as arribas litorais, os sismos e os tsunamis, as dunas, o carvão e o petróleo... etc. etc., etc., em suma a geodiversidade!
Tal como sucede com a biodiversidade, a geodiversidade é o valor máximo a proteger no que toca à Geologia e não apenas aqueles locais e aspectos geológicos por todos considerados magníficos e, por isso mesmo, expressamente classificados e protegidos por lei. Ou seja, o que há que proteger é a geodiversidade e não apenas o património geológico.
Só o respeito pela geodiversidade poderá assegurar a gestão equilibrada dos recursos geológicos (por exemplo: carvão, petróleo, areia para construção), a utilização racional dos recursos geo-hídricos (exemplo: águas subterrâneas), a protecção eficaz nos ambientes naturais - em paralelo com o respeito pela biodiversidade - para usufruto e bem-estar de todos, hoje e no futuro, etc., etc.
Os fósseis, enquanto objectos geológicos, são parte integrante e importante da geodiversidade. As jazidas paleontológicas, o contexto geológico em que os fósseis ocorrem, também são geodiversidade. A diversidade paleontológica, por via da paleobiodiversidade, da biodiversidade representada no registo fóssil, é fundamental pois é um dos mais importantes e mais óbvios elementos de ligação entre a geodiversidade e a biodiversidade.
Assim, ser-se paleontólogo ou aficionado da Paleontologia e dos fósseis implica respeitar a Natureza, e cuidar e proteger - activamente! - os locais onde estes ocorrem. Implica, conscientemente, evitar comportamentos passíveis de danificar os locais fossilíferos e não recolher fósseis ou outros materiais geológicos, que possam levar à destruição e/ou ao empobrecendo irremediável das jazidas paleontológicas. Implica divulgar-se activamente esta atitude de geoconservação, de respeito pela Natureza, e, desse modo, contribuir para a preservação das jazidas fossilíferas para usufruto de todos e para a sua conservação para as gerações futuras.
mineralização
Mineralização: Processo tafonómico, fóssil-diagenético (isto é, pós-enterramento) que, por alteração ou adição mineralógica, origina petrificações de restos esqueléticos (com natureza orgânica ou biomineralizada) e de vestígios de actividade biológica (originalmente de composição orgânica ou biomeneralizados).
Fósseis vivos
"Fósseis vivos" são organismos (ou melhor, táxones de categoria espécie e género) actuais pertencentes a grupos biológicos (de categoria superior: ordem, classe) que, no passado geológico da Terra, foram muito mais abundantes e diversificados que na actualidade.
Frequentemente, a expressão "fóssil vivo" é também utilizada informalmente para qualificar organismos de grupos biológicos actuais que são morfologicamente muito similares a organismos dos quais há conhecimento apenas do registo fóssil.
Frequentemente, a expressão "fóssil vivo" é também utilizada informalmente para qualificar organismos de grupos biológicos actuais que são morfologicamente muito similares a organismos dos quais há conhecimento apenas do registo fóssil.
Subdivisões da Paleontologia
A Paleontologia subdivide-se, conceptualmente, nas seguintes disciplinas: Paleobiologia, Biocronologia e Tafonomia.

Existem dois tipos de fósseis, quais são?
-Somatofósseis: Fóssil de restos somáticos (isto é, de restos corpóreos, integrantes do corpo) de organismos do passado.
Por exemplo, são somatofósseis os fósseis (mineralizações, incarbonizações ou moldes) de dentes, de carapaças, de folhas, de conchas, de troncos, de ossos, etc.
-Icnofósseis: Fóssil de vestígios de actividade vital (isto é, de actividade biológica) de organismos do passado.
Por exemplo, são icnofósseis os fósseis (mineralizações, incarbonizações ou moldes) de pegadas, de pistas de deslocação, de marcas de dentadas, de excrementos, de ovos, de túneis e de galerias de habitação, etc.
Por exemplo, são somatofósseis os fósseis (mineralizações, incarbonizações ou moldes) de dentes, de carapaças, de folhas, de conchas, de troncos, de ossos, etc.
-Icnofósseis: Fóssil de vestígios de actividade vital (isto é, de actividade biológica) de organismos do passado.
Por exemplo, são icnofósseis os fósseis (mineralizações, incarbonizações ou moldes) de pegadas, de pistas de deslocação, de marcas de dentadas, de excrementos, de ovos, de túneis e de galerias de habitação, etc.
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